domingo, 8 de maio de 2016

*À MINHA MÃE



*À Minha Mãe 

Todo dia a mesma saudade viva
Dos anos que os anos não apagam
Da mãe que fez da luz cada vida
Gratidão terna que os anos propagam.

Vejo-te noutras mães de bondade
Aquelas que o afago é constante
Orgulho da cria, e na saudade,
Contemplação, a cada olhar rasante.

Cada lembrança que a mente pousa
Recolhe-se no obscuro pensar
Guarda no deserto que repousa
Pra não apagar da lembrança o olhar.

Da foto desbotada sina e tempo
A alma desolada em são momento
Arquiva dor suave presa ao vento
Trazendo na angústia dor, tormento.

Sou órfã nas horas de saudade
Nas horas de carência sou poesia
Sou triste, nas horas de bondade,
Lembro da mãe que se foi um dia.

Sonia 


2 comentários:

  1. Oi, como é possível entrar em contato com vocês, existe algum e-mail?

    Em 2013 vocês premiaram um desenhista chamado Napoleão Torquato Maia, que hoje está ameçando uma mulher de estupro coletivo. Gostaríamos de enviar um email à Academia Feminina de Letras do Ceará com as provas.
    Imaginamos que é do interesse de vocês saberem a respeito.

    ResponderExcluir
  2. Por favor disponbilizem um email publico para que possamos informa-las melhor.

    ResponderExcluir